
Depois dos devastadores terremotos no Haiti e no Chile, que demonstraram que a coisa não tá nada boa, foi a vez da terra tremer por aqui. Nada grave, claro, afinal Deus é brasileiro. No entanto, o terreno que aparenta ter sido o mais abalado, foi o do jornais online.
O A Tarde, que já tinha feito uma reportagem impressa no Domingo sobre abalos sísmicos na Bahia há milhares de anos, mal deu uma nota no site sobre o assunto. E o pior: as informações são da Agência Estado. Ou seja, um veículo baiano comprando notícia de um paulista sobre tremores na Bahia. Cobertura abrangente essa nossa.
E, surpreendentemente, foi o Correio Asterisco que tratou de informar de uma maneira mais ou menos digna. Apesar de ter colhido informações do G1, a redação do jornal se deu ao trabalho de ligar para entrevistar o coordenador do laboratório da UFRN (sim, a Federal do Rio Grande do Norte que registrou os abalos) e construiu uma notícia com as informações básicas. Já é alguma coisa.
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