
Ontem foi comemorado o dia mundial da água, ou melhor lembrado, pois ainda há muito pouco o que se comemorar se tratando do uso das águas, principalmente aqui na Bahia. A cobertura dos jornais soteropolitanos ficou bem longe das águas profundas, ao menos no meio Online.
O A Tarde fez uma matéria especial sobre a baixa qualidade dos rios de Salvador, e publicou em seu site parte da reportagem veiculada no impresso. Portanto o que pude perceber (através da versão online) é que a pauta surgiu do lançamento de um almanaque da pesquisa "Qualidade Ambiental das Águas e da Vida Urbana em Salvador", na reitoria da Ufba. Só e somente.
Apesar de há tempos relatar sobre o embate da cobertura do rio no Imbuí, pouco se fez para se refletir a situação dos rios da cidade, como por exemplo a cobertura especial da provável implantação da usina nuclear. O jornalismo deve levar sim conhecimento a população, que desconhece a existência de rios na cidade (como o próprio lide da matéria demonstra) e a fundamental importância deste para o nosso ecossistema.
O Correio* impresso de hoje, publicou apenas uma nota sobre o dia mundial de água, falando ao mesmo tempo que a lagoa do Abaeté está diminuindo, do lançamento do almanaque e do Grito da água, que ocorreu ontem no Campo Grande e nenhum veículo fez uma cobertura mais aprofundada (o que eu realmente queria ler, já que poucas manifestações são realizadas por aqui, principalmente com este teor).
Nem uma nota sobre notícias alarmantes contidas no relatório da ONU como a de que quase 1 bilhão de pessoas não tem acesso à agua potável no mundo e de que a água poluída mata mais que a violência.
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