quarta-feira, 24 de março de 2010

E o vento levará?


No A Tarde impresso de hoje saiu uma reportagem sobre a construção do primeiro parque eólico da Bahia, que começará em Maio no município de Brotas de Macaúbas. Uma boa notícia afinal, já que a possibilidade da implantação de uma usina nuclear deixa claro que o governo está buscando novas fontes de energia sem nenhuma prudência em relação aos seus riscos.
No entanto, a reportagem que saiu no caderno de economia, trata quase que exclusivamente dos aspectos econômicos desta construção, deixando de lado os impactos da geração de energia limpa em detrimento do uso de energia poluente. Aliás, na mesma página é anunciada a construção também de termoelétricas à base de óleo combustível, tudo para salvar o Brasil de futuros apagões, claro.
O que o estado brasileiro precisa compreender, é que o crescimento econômico só é interessante quando acompanhado de políticas ambientais estáveis. Já passou da hora de abandonar o modelo do lucro a qualquer preço, já que a insustentabilidade deste tipo de negócio só traz prejuízos à longo prazo. Não se trata mais de cifras, e sim de pessoas.

Uma dica interessante é o artigo de Washigton Novaes publicado no Estadão que debate a polêmica do modelo enérgetico brasileiro - sem incluir a discussão do Pré-sal .

2 comentários:

Unknown disse...

bacana essa ideia mas foi publicado q dia? gostei muito!!

João Carlos disse...

O desenvolvimento sustentável é o caminho que todos precisam seguir... Porém o que é ser sustentável... o conceito é usado por extrativistas conscientes da amazônia, mas também por banqueiros do Bradesco.
A energia eólica é verdadeiramente limpa, mas a nuclear também, precisamos nos despir de preconceitos e encarar nossos problemas de frente. As termo, mesmo mas caras só devem ser admitidas com gás natural.
Daí é necessário sem jargões analisar ponto por ponto do desenvolvimento e da sustentabilidade... AFINAL SÓ TEMOS ESTA TERRA.