quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sobre infertilidade


Saiu no Correio*, versão impressa, que a poluição causada pelo trânsito diminuiria a qualidade do sêmem. A nota (lembre-se Corrreio*)que lembra aquelas da seção "ciência maluca" da revista Superinteressante, pode ocultar fatos interessantes.
É conhecido que qualquer tipo de poluição causa danos a saúde, certo? Mas por que cargas d'agua os jornais continuam noticiando os diversos danos provocados pela poluição sem informar como reverter a situação. Deste modo parece que é fato consumado, e que não há nada que podemos fazer.
Informar não é simplesmente lançar notícias, dizer o que os pesquisadores andam fazendo por aí, descrever o qua aconetecu no dia anterior, ou divulgar os releases enviados pelas assessorias.
O jornalismo tem a missão fundamental de "traduzir o mundo", pois é através do contéudo jornalístico, elevado à categoria de verdade, que "vemos" o que acontece ao nosso redor.
Juro, nada contra notinhas nem com a "ciência maluca". Meu problema mesmo é com o jornalismo que descontextualiza, que divide por seções o mundo, tranformando-o em um quebra-cabeças de informações. Informar sim, mas colocando todos os pingos necessários nos "is".

É preciso aprofundar estudos que municiem o mercado de
Comunicação no país de estratégias para aproximar a população do entendimento de que os
cenários atual e futuro são extremamente preocupantes. O enfrentamento eficaz a
essa realidade demanda quebra de paradigmas, adoção de uma nova ordem de
relacionamento com o meio ambiente, uma economia “verde” e – mais além – uma
nova postura existencial. A compreensão de todos quanto a estes fatos ressoa
como tarefa urgente, inadiável, e os meios jornalísticos são protagonistas na
consecução deste objetivo. Devem assumir plenamente seu papel, numa trajetória que não pode negligenciar preparação acadêmica adequada e compromisso que transcenda as limitadas lógicas de mercado.

Mônica Pinto, no resumo do TCC "mudanças climáticas"


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